Na boca de um escritor, as passagens mais pavorosas da vida podem virar episódios mágicos, extraordinários e, se ele seguir a tradição dos judeus de pena autodepreciativa, também galhofeiros.
É dessa linhagem a entrevista que o jornalista e escritor Gilberto Dimenstein dá ao UOL para falar sobre um tumor grave, de pâncreas com metástase no fígado, que ele descobriu há sete meses.
"O câncer me deu uma história de amor", "a quimio me causou uma prisão de ventre que parecia que tinham me enfiado um milho, e sem aquela manteiguinha" e "exagerei no canabidiol e dormi com a cara no prato de lasanha" são algumas das frases que Dimenstein, 63, com uma passagem de 28 anos pela pela Folha de S.Paulo, outras pela Veja e CBN; também fundador do site Catraca Livre e autor de 13 livros, usa para falar de sua doença.
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