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No cafezinho anterior falei que “nada resiste a um passo de cada vez, pequeno, constante e sistemático”. Mas como assim? Num mundo onde todo mundo tem pressa? Bem, a mensagem não é propriamente pra andar devagar, mas de não atropelar, de saber que as coisas levam tempo e que existem riscos na aceleração. E que o segredo é manter tudo andando… Mesmo que seja devagarinho. Mas tudinho, sacou?
Tenho um amigo mais velho que acompanha minha carreira de perto, e num dia me surpreendeu ao dizer assim:
– Luciano, conheço dezenas de caras que fizeram como você, saíram da empresa, abriram negócio próprio, consultorias, e… quebraram a cara. Alguns, que deixaram cargos de prestígio e guardaram uma boa grana, estão muito mal, sem sucesso, quebrados mesmo, dependendo de ajuda para viver. Você é um dos poucos que conheço que conseguiu ser bem-sucedido. Parabéns.
Pô meu, aquele comentário caiu como uma bomba! Eu nunca tinha parado para pensar nisso, jamais me passou pela cabeça que o que faço poderia não dar certo. E talvez haja aí uma outra lição: a projeção positiva, pensar que vai dar certo, sim. Não resolve nada, mas ajuda um monte. É claro que em alguns momentos surge uma apreensão, aquele famoso “e se?” Mas quando isso acontece eu atropelo esse pensamento mergulhando de cabeça no trabalho.
Quer saber? Acho que construí uma puta armadura emocional, que cala a boca do meu autossabotador.
O psicólogo norte americano Stanley Rosner, autor do livro O ciclo da autossabotagem, diz que a autossabotagem é a tendência a repetir, indefinidamente, atitudes destrutivas. É claro que a maioria das pessoas não percebe o que faz. Prefere acreditar que a insatisfação é apenas fruto de algo externo. E essa negação faz com que ela siga em frente, sempre sofrendo.
Sacou? Repetir, indefinidamente, atitudes destrutivas.
Pare com isso.
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