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Michael Shermer é autor de um livro muito interessante chamado “Negando a História: quem diz que o Holocausto não aconteceu e porque eles dizem isso.” Para escrever o livro, Michael se encontrou com diversos negacionistas do Holocausto, tentando entender como funcionam suas mentes. Aliás, esse termo “negacionista”, que define uma pessoa que diz que algo não aconteceu ou que uma situação não existe, especialmente algo que a maioria das pessoas concorda que aconteceu ou existe, ganhou popularidade exatamente com os que negam o Holocausto. Mas serve para os que negam que o homem chegou à lua, que a terra é redonda, que a terra tem milhões de anos de idade, etc.
E durante a pandemia, o termo “negacionista” virou rótulo aplicado por muitos ignorantes a quem faz perguntas incômodas.
Voltando ao Michael Shermer, ele é um cético profissional. Mas não é o cético bobo, que duvida por crença ou fé. Ele duvida por ciência, aplicando o método científico para contestar e até desmascarar afirmações falsas. Michael quer neutralizar seu próprio viés, seus preconceitos e sua ignorância.
Como um cético profissional, Michael é um grande defensor da liberdade de expressão. Ele precisa que os absurdos sejam expressos para poder contrapor-se a eles. E esclarece: não é preciso dar palanque para os negacionistas, especialmente os que defendem absurdos. É preferível ignorá-los e desmascará-los. Eu acrescento: é preciso gozar da cara deles. Mas quando banimos, cancelamos e censuramos os negacionistas, ajudamos a transformá-los em vítimas, naquelas minorias que serão fortalecidas ao se apresentarem como oprimidas pelas elites.
O ponto que Shermer defende é fundamental: precisamos da liberdade dos negacionistas para garantir a nossa própria liberdade.
O que ele defende é a liberdade quase irrestrita de expressão. Por que “quase”? Porque o discurso de ódio dirigido a grupos específicos, precisa ser contido.
O princípio está certíssimo. O problema, como sempre, é a execução.
Quem define o que é discurso de ódio?
Isca: O problema é a execução.
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