Em minha palestra GERAÇÃO T digo assim: se você por acaso se considera estúpido, não perca as esperanças. Você não é estúpido. Você está estúpido. Estar é uma condição e, portanto, pode ser mudada.
Há muito tempo somos convencidos de que somos incapazes, que precisamos de alguém para nos orientar, disciplinar. Para cuidar de nós. E assim tivemos paizões e mãezonas, que tinham as soluções para tudo, e chegamos onde chegamos. Será que em algum momento vamos despertar? Nos encher do cativeiro? Explorar novas possibilidades? Sair do coitadismo, da revolta sem sentido contra os “eles” exploradores, tirar a mente para fora do cenário de confronto e vingança no qual fomos jogados? Mas a turma dos histéricos se nega a permitir que tentemos uma nova solução, que comecemos a tomar as rédeas em nossas mãos.
Que tal recuperar a lucidez? Perceber as mentiras, os engodos, as manipulações? E só isso já nos dá uma centelha de esperança. Uma razão para o otimismo.
Não, não é para mergulhar no otimismo cego, que é tão burro e talvez até mais prejudicial que o pessimismo cego. É para perceber quais causas dos eventos negativos estão sob nosso controle. Sobre quais delas podemos influir?
Ferreira Gullar uma vez disse que “Você tem de ter uma visão crítica das coisas, não pode ficar eternamente se deixando levar por revolta, por ressentimentos. A melhor coisa para o inimigo é o outro perder a cabeça. Lutar contra quem está lúcido é mais difícil do que lutar contra um desvairado.”
Entendeu? Lutar contra alguém lúcido é mais difícil que lutar contra um histérico, cego pelo ódio e desvairado...
Mantenha-se lúcido.
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