Que legal a mobilização das pessoas para ajudar de alguma forma nossos irmãos no Amazonas com a questão do oxigênio. É isso que acontece quando esses dramas ganham as manchetes. E aqui vão algumas reflexões:
Primeiro: a natureza do voluntariado é a escolha consciente por trabalhar sem ser pago por isso. Ser voluntário é bom porque você aprende coisas novas; porque estabelece relacionamentos fortes com gente do bem; porque desenvolve sua habilidade de comunicação; porque cria relacionamentos; porque é bom para a sociedade. E dá um senso de propósito.
Segundo: se você vai ajudar uma entidade, depois de fazer a investigação habitual sobre a honestidade de propósito, faça uma investigação logística. Examine para ver se a estrutura da organização não consome a maior parte dos recursos, se existe inteligência logística para que seu esforço e dinheiro doados cheguem até quem necessita, de forma eficiente.
Terceiro: não espere que o Estado se preocupe com o indivíduo. O Estado age pensando em grupos, no atacado, sem coração, sem empatia. São as pessoas dentro do Estado que tornam os processos mais ou menos eficazes, se e quando podem influenciar na burocracia. O que é muito raro.
Quarto: você também pode causar um impacto imediato, poderoso e duradouro agindo na esquina da sua casa. Entendeu? Isso mesmo, aí na esquina da sua casa. Eu convido você a ouvir o LíderCast 130 com a Katia Carvalho. Ela começou na calçada da casa dela, e hoje impacta a vida de dezenas, centenas, talvez até milhares de pessoas.
Não espere os grandes dramas nacionais para agir. Tem um drama precisando de você aí, na esquina da sua casa.
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