Quando você não tem político de estimação é muito bom ser isento. Fez algo errado, não importa o partido, pau nele. Fez certo, não importa o partido, parabéns para ele. Isso é ser isento.
Já “isentão” é um xingamento.
Quando usado da forma mais superficial e vazia de significado, isentão é quem pensa diferente. É um rótulo tão vazio quanto “fascista”, “nazista” e outros istas.
Quando usado com um significado real, isentão é, por exemplo, o comentarista esportivo que torce para um time, mas que precisa provar a cada segundo que não torce para time nenhum, ou sua opinião perde a credibilidade.
Na primeira oportunidade, ele puxa a sardinha para seu time.
Para ter credibilidade, o isentão precisa negar que está alinhado a qualquer vertente político-ideológica. Por isso sempre começa suas frases com parênteses, tipo “Não sou petista (ou lulista, bolsonarista, etc), MAS...”
Se não fizer isso, ele quebra o encanto de seu discurso justiceiro social.
O isentão é radicalmente isento contra determinada corrente político-ideológica, mas fica mansinho. mansinho quando fala da corrente oposta.
O isentão precisa fazer parecer que está no meio. Você quer deixá-lo doente? Diga que ele está “passando pano” para alguém...
O isentão tem uma agenda. A do isentão fingido é fazer você pensar que ele critica a todos, sem perceber que critica menos um lado.
A agenda do isentão raiz é fazer você acreditar que não há solução. Nada presta, nada serve, e se servir agora deixará de servir depois.
Em resumo: esse isentão, quando não serve pra enganar trouxas, serve para absolutamente nada.
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