Não é por acaso que as primeiras menções a ervas daninhas remontam aos tempos bíblicos. A presença de plantas que interferem negativamente na cultura principal do produtor é um incômodo que há milênios atravanca plantações.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o problema pode acarretar em estragos que vão desde a queda na qualidade dos produtos até as perdas substanciais na colheita. Ainda de acordo com o órgão, estima-se que os déficits ocasionados pelas ervas daninhas possam chegar a uma média de 13% a 15% da produção de grãos.
Esse tipo de planta é persistente. Em boa parte, isso se deve a um potencial atípico para se desenvolver nos mais variados ambientes: dos lugares secos aos úmidos, das temperaturas baixas às elevadas e nos mais diversos tipos de solo.
A expansão pelo campo tende a ser rápida e abrupta, já que elas conseguem originar sementes viáveis em abundância, sob as mais distintas formas de dispersão. Outro potencial dessas espécies é a resistência: elas são fortes e conseguem resistir bem a pragas e doenças. É exatamente pelo seu poder de sobreviver sob as mais diversas condições que as ervas daninhas se tornam grandes competidoras por luz, água e nutrientes.
Quais são as plantas consideradas ervas daninhas? Segundo a Embrapa, a maioria das 350 mil espécies conhecidas são fonte de “dor de cabeça” para o produtor rural. Elas crescem sobre as culturas e comprometem a produção, mas nem todas são um problema. O órgão afirma que 3 mil delas são cultivadas como alguns tipos de capim, sendo úteis à alimentação de animais.
Ainda dentro desse total de dezenas de milhares de espécies identificadas, por volta de 250 mil são universalmente consideradas plantas daninhas. Em torno de 40% delas pertencem a apenas duas famílias: Poaceae (gramíneas) e Asteraceae (compostas).
Sobre este tema, vamos conversar com Guilherme Bráz, presidente da 32ª Edição do Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, que acontecerá em julho do próximo ano na cidade de Rio Verde, GO.
Engenheiro Agrônomo, graduado em Agronomia pela Universidade de Rio Verde. Mestre e Doutor em Agronomia, na área de Ciência das Plantas Daninhas, pela Universidade Estadual de Maringá. Realizou parte do seu Doutorado na Universidade de Flórida, em Gainesville (EUA). Atualmente, compõem o quadro de docentes da Faculdade de Agronomia da Universidade de Rio Verde, e é docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal desta instituição. Também Atua como Editor Associado na revista Advances in Weed Science e Editor-chefe na Weed Control Journal.
Vem comigo!
GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
Graduado em Agronomia pela Universidade de Rio Verde. Mestre e Doutor em Agronomia, na área de Ciência das Plantas Daninhas, pela Universidade Estadual de Maringá. Realizou parte do Doutorado na Universidade de Flórida, em Gainesville (EUA). Atualmente, compõem o quadro de docentes da Faculdade de Agronomia da Universidade de Rio Verde, e é docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal desta instituição. Atua como Editor Associado na revista Advances in Weed Science e Editor-chefe na Weed Control Journal. Será o presidente da 32ª Edição do Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
2016 - 2017
Pós-Doutorado. , Universidade Estadual de Maringá, UEM, Brasil. , Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil. , Grande área: Ciências Agrárias
2012 - 2016
Universidade Estadual de Maringá
Título: Crotalária: herbicidas seletivos e não seletivos e reação a nematoides
Orientador: em University of Florida ( Carlene Ann Chase)
com Rubem Silvério de Oliveira Júnior. Coorientador: Jamil Constantin. Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil. Palavras-chave: Crotalaria spectabilis; controle de plantas voluntárias; seletividade de herbicidas; fitonematoides.Grande área: Ciências Agrárias
2010 - 2012
Universidade Estadual de Maringá
Título: Pyrithiobac-sodium: Atividade residual sobre plantas daninhas e seletividade da mistura com amonio-glufosinate em algodoeiro transgênico liberty link,Ano de Obtenção: 2012
Rubem Silvério de Oliveira Júnior.Coorientador: Jamil Constantin. Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil. Palavras-chave: Algodoeiro; pyrithiobac-sodium; Atividade residual; Persistência.Grande área: Ciências Agrárias
2006 - 2010
Universidade de Rio Verde
Título: Crescimento e produtividade de soja convencional e transgênica RR em função do manejo de dessecação e de herbicidas em pós-emergência
Orientador: Gustavo Adolfo Pazzetti Ordoñez
Bolsista do(a): Perdigão Agroindustrial S/A, PERDIGÃO, Brasil.
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https://maxweeds.rbind.io/pt/post/planta-daninha-brasil/
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